quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Gidue e parceiras desenvolvem tecnologia revolucionária na impressão flexo


A Gidue anunciou o desenvolvimento do projeto "REVO, Digital Flexo Revolution". A tecnologia, considerada a mais importante desde a introdução de chapas digitais em 1995, é desenvolvida através de uma grande parceria entre as empresas Gidue, Esko, Du Pont, Flint, Apex, UPM Raflatac e Adare. A Gidue é representada no Brasil pela Gutenberg.


A reunião dos principais players da indústria flexográfica objetiva digitalizar os processos da impressão flexo e torná-lo mais competitivo dentro do mercado. A ideia é gerar ao menos dois novos padrões da indústria: UV Flexo em 80 linhas/cm e 7 cores separação. A Automação Digital Flexo chegará como uma nova geração de prensas.



A Gidue está pronta para esse desafio. A revolução trazida por esta nova tecnologia vai transformar a indústria flexo. A Excellence M5 da Gidue vai se tornar a impressora flexo mais rápida do mundo em set ups, sem a necessidade de mudar tintas para correspondência de cores.



O projeto fará com que a empresa possa competir com a indústria digital, oferecendo alta produtividade com custos operacionais mínimos, assim como a menor quantidade possível de produção de resíduos. Os convertedores flexo terão alta qualidade de impressão, eficiência aumentada e melhoria na questão da sustentabilidade.



Uma reunião em dezembro do ano passado com as sete empresas deu as primeiras diretrizes. Cada parceiro traz um conhecimento especial de seus campos dentro da indústria flexo. No início de junho de 2014, a Gidue pretende apresentar a nova tecnologia em sua sede em Florença. As primeiras informações podem ser vistas no site: http://www.revo-digitalflexo.com

Balança comercial brasileira de produtos gráficos fechou 2013 com déficit de US$ 269,5 milhões

Os resultados negativos foram capitaneados pela importação de 28 mil toneladas de itens editoriais, como livros e revistas. É o sétimo ano consecutivo de saldo comercial deficitário e o setor gráfico luta pela adoção de margem de preferência nas compras públicas de livros, além de alíquota zero de PIS e Cofins sobre esses produtos.

Em 2013, o Brasil exportou US$ 279,1 milhões e importou US$ 548,6 milhões em produtos gráficos, correspondentes a 88,4 mil e 101,5 mil toneladas de produtos, respectivamente. A performance corresponde a 0,12% das exportações brasileiras e a 0,23% das importações do País no período. “Pelo sétimo ano consecutivo, tivemos déficit, com saldo negativo de US$ 269,5 milhões”, informa Fabio Arruda Mortara, presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf). Ele lembra que o tema seguirá tendo lugar de destaque entre os pleitos da entidade em 2014 e afirma: “Prosseguimos com as gestões relativas à redução das importações de produtos e serviços gráficos, em especial aquelas feitas de países que não se pautam por normas econômicas civilizadas”. Duas bandeiras com esse objetivo são a adoção de margem de preferência nas compras públicas de livros e de alíquota zero de PIS e Cofins na impressão de livros e periódicos. A verdade é que, uma vez que os livros importados ingressam no País livres desse ônus, é quase uma questão de isonomia tributária.

Principais exportações
Embalagens foi o segmento que mais exportou no período, com 38,7% das receitas de vendas externas de produtos gráficos, correspondentes a US$ 108,1 milhões e 66,9 mil toneladas. Venezuela (23%), Uruguai (19%) e Argentina (8%) foram os principais mercados. O segundo maior exportador foi o segmento de cartões impressos, com 34% do total, equivalentes a US$ 95,9 milhões e 813 toneladas. Argentina (25%), Chile (19%) e Equador (11%) constituíram os principais destinos dos cartões impressos brasileiros. Com 11% do total exportado, o segmento de Cadernos ocupa o terceiro lugar do ranking. Suas vendas externas somaram US$ 30,7 milhões e 17,1 mil toneladas – entre os compradores, destaque para Estados Unidos (70%), Porto Rico (5%), Paraguai e República Dominicana (com 4% cada).

Maiores importações
No outro prato da balança, as importações de produtos gráficos concentraram-se em itens editoriais (como livros e revistas), equivalentes a 34% do total. As compras nesse nicho corresponderam a US$ 185,9 milhões e 28 mil toneladas. China (28%), Hong Kong e Estados Unidos (com 15% cada) foram os principais beneficiados pelas importações brasileiras de produtos editoriais. Também nesse caso o segmento de cartões ocupa a segunda posição, com 25% do total, correspondentes a US$ 107,7 milhões e 955 toneladas. As principais origens dessas importações foram Suíça (39%), Estados Unidos (26%) e França (9%). Embalagens formaram o terceiro grande bloco de produtos gráficos importados em 2013, com 20% do total. As transações no período atingiram US$ 136,5 milhões e 58,5 mil toneladas. Os principais fornecedores internacionais foram China (34%), Alemanha (13%) e Espanha (10%).



Fonte: www.fiec.org.br